sábado, 8 de agosto de 2020

 Palavras, organizá-las é o desafio. Fazer ressoar linhas e ideias, alinhar traços e sonhos, esses não são poucos, almejo muitas coisas para a minha vida. No entanto, por sonhar demais faço de menos, tendendo a viver no mundo das ideias enquanto esqueço de colocar em prática. Tá aí o segredo para realizar meus objetivos: fazer, trazer pra matéria, porém tem uma coisa que me bloqueia, é o medo. O medo de arriscar, de fracassar, o medo de ser criticada, de me sentir sozinha. Enfim, tenho medos que eu nem sei que tenho ainda. O medo é normal, muito importante, inclusve, para a sobrevivência do Homo Sapiens, o problema é quando o medo te impede de algo. Tudo vem da maneira que se enxerga o desconhecido, como um desafio ou como um muro. Tô nesse processo de solidificação de mim mesma, firmando meus passos, aprendendo a me dar base. Agradeço a toda a proteção e acolhimento que o universo me dá, através das pessoas que me cercam, não tenho palavras para agradecer. Mas sei que tenho que caminhar com minhas próprias pernas. Sou eu e eu. Eu e a Deusa. Eu e Deus. A santísima trindade que me forma.

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